sábado, 25 de fevereiro de 2012

FUNGO LETAL


Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, descobriram que um fungo chamado ophiocordyceps unilateralis, está zumbificando formigas.
O parasita infiltra-se no cérebro de formigas carpinteiras tropicais para se alimentar e passa a manipular seus corpos de forma a garantir a perpetuação de sua espécie. A pesquisa é liderada pelo Dr. David Hughes, da Universidade da Pensilvânia.
O fungo ataca em duas frentes:

  • Em primeiro lugar usando a formiga como fonte de alimentação;
  • Em segundo prejudicando seus músculos e o sistema nervoso central para assumir o "comando"
O resultado é que a formiga ganha um "andar zumbi", em que é obrigada a caminhar em direção a uma região úmida e fria. E o ambiente perfeito para o crescimento e reprodução do fungo, bem diferente das partes altas das florestas onde costumam ficar.
Isso acontece porque o fungo usa a formiga apenas como uma extensão do seu corpo. Fica fácil identificar as formigas que estão com o fungo na "direção" de seus corpos, pois eles mantém um comportamento completamente diferente das que não foram infectadas.
                                 
                                   O Caminho da Morte
As formigas são contaminadas por esporos do fungo quando descem para parte debaixo da floresta. Os esporos germinam e penetram no corpo da formiga e infectam o animal por inteiro, afetando seu sistema nervoso central. Depois de alguns dias a formiga estará morta, e uma espécie de haste (parte do corpo do fungo), surgirá na sua cabeça, pronta para liberar mais esporos.
Veja no vídeo acima... Extraordinário!!!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

VASSOURA-DE-BUXA

Cogumelo de Moniliophtora perniciosa
o fungo que provoca a doença
O termo vassoura de bruxa é aplicado a um tipo de doença ou sintoma de doença de plantas em que ocorrem um desenvolvimento anormal do tecido meristemático ou superbrotamento. Embora a vassoura de bruxa ocorra em várias espécies de plantas de famílias diferentes e possa ser causado por diversos tipos de patógenos (vírus, fitoplasmas ou fungos), a mais conhecida dentre elas é a que afeta o cacaueiro.
É uma das doenças de maior impacto econômico nos países produtores de cacau da América do Sul e das Ilhas do Caribe.
Monilioptora perniciosa ataca as regiões meristemáticas do cacaueiro, principalmente os frutos, brotos e almofadas florais, ocasionando queda acentuada na produção, provocando o desenvolvimento anormal, seguido de morte, das partes infectadas.
Atualmente a doença constitui o maior problema fitopatológico do estado da Bahia e talvez do Brasil.
A doença é originária da bacia amazônica e só foi detectada no sul da Bahia (Microrregião de Itabuna-Ilhéus) no ano de 1989.

CASA DE MARIMBONDOS

SERRA DA PANCADA FORMOSA


Essa região é bem conhecida por mim,  já visitei várias vezes. Rodeadas de árvores típicas da Mata Atlântica sul baiana, com diversas espécies de insetos como besouros e borboletas, mamíferos como cachorro e gato-do-mato, diversas espécies de anfíbios como rãs e sapos, grande diversidade de pássaros como papa-capim e anum, espécies típicas de répteis como cobra-verde e cobra-cipó, e aracnídeos como aranha caranguejeira. Entretanto há alguns anos essa área foi degradada severamente pela decadência da lavoura cacaueira, estimulada pela "Vassoura de Bruxa" (doença dos cacaueiros causada por um fungo basidiomiceto Moniliophtora perniciosa) por alguns fazendeiros de cacau da região, com muitas derrubadas de árvores nativas endêmicas como Jequitibá, ocasionando assim um desequilíbrio na harmonia dessa biodiversidade.
Observe a foto lá no início da postagem. Note que há uma serra composta de árvores típicas do bioma Mata Atlântica, mas que ao pé dessa serra, já se começa a ver vestígios de desmatamento. Isso apenas no período de10 anos. Imaginem isso daqui há algum tempo, se não for preservada.



PRESERVEM A FAUNA E A FLORA DA  MATA ATLÂNTICA 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ARARAJUBA

ARARAJUBA AGARRADA A UMA ÁRVORE

É uma ave da família dos Psitacídeos, que incluem as araras, papagaios, periquitos e jandaias. Sua coloração viva, em amarelo-gema e verde-bandeira, sugeriu essa ave como símbolo nacional, inclusive por serem os Psitacídeos aves características de ambientes tropicais. 
A espécie é endêmica, ou seja, só existe em território brasileiro, com distribuição do Maranhão, ao oeste do Pará.
As ararajubas vivem em grupos de 4 a 10 indivíduos em ambientes de mata alta. Os machos e as fêmeas são semelhantes, ou seja, não apresentam dimorfismo sexual.
Na reprodução constroem seus ninhos em ocos de árvores altas, e podem ter até 9 filhotes por ninho, O período de incubação da família varia  entre 20 a 30 dias. A alimentação predileta dessa espécie são os cocos de açaí, embora consumam várias sementes de frutos.É interessante observar com o se alimentam: utilizam o bico para subir nos ramos e seguram a comida com as patas.
As populações dessa espécie, assim como todas as outras do grupo, vem sofrendo ameaças de extinção devido à belíssima coloração que apresentam, por serem facilmente domesticáveis e por apresentarem disposição em imitar a voz humana, além de suas penas serem também utilizadas em ornamentos, oferecendo mais um risco a essas aves.
  • Nome vulgar: Ararajuba
  • Classe: Aves
  • Ordem: Psitaciformes
  • Família: Psitacidae
  • Nome Científico: Aratinga Guarouba
  • Habitat: Floresta Tropical Úmida
  • Ocorrências: Maranhão e Pará
  • Longevidade: Pode viver até 30 anos
  • Época Reprodutiva: Agosto à Dezembro
  • Incubação: 30 dias
  • Número de Filhotes: 2 à 3
Preservem a ARARAJUBA!!! para que futuras gerações possam conhecer a beleza desta ave genuinamente brasileira.

    segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

    MICROORGANISMOS

    A DANÇA DOS PROTOZOÁRIOS

    UM POBRE CADÁVER DE PROTOZOÁRIO SENDO DEVORADO POR UMA MULTIDÃO DE BACTÉRIAS FAMINTAS

    quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

    SIRÍ NO OURIÇO DO MAR

     SUPERFÍCIE ABORAL

    SUPERFÍCIE ORAL
    Não é comum nós vermos esse tipo de situação... Ou é?... Observe como o sirizinho se arma em posição de ataque... Bioflagrantes da  natureza.