SOLENÓGLIFA
SOLENÓGLIFA - (soleno = canal + glyphé = sulco). Possuem presas anteriores ocas dotadas de um canal central por onde passa o veneno, semelhantes a agulha de injeção. Estando em um maxilar bem móvel, permitindo ao dente anterior deslocar-se para frente quando a serpente abre a boca. Este dente é retraído quando a serpente volta à sua posição normal.
As serpentes deste grupo são aquelas, cujo veneno, evolutivamente, tornou-se mais potente daí o desenvolvimento de seu mecanismo de inoculação.
As serpentes solenóglifas dão um bote certeiro na presa, inoculam o veneno e esperam que esta morra, mesmo se a "vítima" conseguir se locomover, a serpente a localiza com o auxílio de suas "Fossetas Loreais". Ao localizar a presa, começa a engoli-la, geralmente pela cabeça.
No Brasil, possuem esse tipo de dentição as serpentes do gênero Bothrops (Jararaca, Urutu, Cotiaras entre outras), do gênero Crotalus (Cascavel, Maracabóia, Boicininga) e do gênero Lachesis (Surucucu, Pico de Jaca).
FOSSETA LOREAL - É um órgão presente nas serpentes da subfamília Crotalinae, família Viperidae, capaz de detectar calor de forma endotérmica. Estes animais possuem um par de fossetas loreais, localizadas entre as narinas e os olhos. As fossetas loreais são conectadas diretamente ao encéfalo da serpente, e são usadas para detectar presas, cuja temperatura é maior que a do ambiente circundante.
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