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domingo, 9 de junho de 2013

APARELHO DIGESTÓRIO DE MAMÍFERO

ESTÔMAGO 

É uma dilatação do tubo digestivo entre o esôfago e o intestino, situada na cavidade abdominal, com a função de digerir os alimentos. 
Entre os mamíferos há uma diversidade considerável na forma e estrutura dessa parte do aparelho digestório, que é intimamente associado quanto a função e o hábito alimentar de cada espécie.


FUNÇÃO

Recebe o bolo alimentar, insalivado do esôfago, e o estoca temporariamente *(armazenamento temporário do alimento). O suco gástrico, secretado pelas glândulas da parede do estômago consiste especialmente de pepsina, renina e ácido clorídrico, iniciando assim a digestão química e enzimática do alimento.
Tudo é misturado no estômago por contração da parede muscular e, gradualmente, esse bolo alimentar é movido para dentro do duodeno.
                                              
                                                  
GLÂNDULAS ESTOMACAIS
 
ANIMAIS MONOCAVITÁRIOS  

Chamados também de monogástricos, são aqueles que possuem uma só cavidade ou compartimento no estômago.
Pertencem a essa ordem os carnívoros, suínos e equinos.
                      
CACHORRO (CARNÍVORO)

PORCO (SUÍNO)

CAVALO (EQUINO)

ANIMAIS POLICAVITÁRIOS

Chamados também de poligástricos, são aqueles que possuem várias cavidades ou compartimentos no estômago.
Existe um único estômago, porém, com vários compartimentos ou divisões.
Geralmente é uma característica dos animais ruminantes, pertencendo a essa ordem os bovinos, caprinos e ovinos.

                                                  
BOI (BOVINO)

CABRA (CAPRINO)

OVELHA (OVINO)

DIVISÃO DO ESTÔMAGO

  • Rúmen
  • Retículo
  • Omaso
  • Abomaso

As três primeiras estruturas (rúmen, retículo e omaso) são denominadas de "câmaras fermentativas".

Observe com bastante cuidado e atenção as fotos abaixo:
                                                 
SISTEMA DIGESTÓRIO DE EQUINO: (ESTÔMAGO PARTE EXTERNA)
SISTEMA DIGESTÓRIO DE EQUINO: (ESTÔMAGO PARTE INTERNA) COM ATENÇÃO ESPECIAL À ESTRUTURA CHAMADA DE BORDA OU MARGEM PREGUEADA
SISTEMA DIGESTÓRIO DE EQUINO
SISTEMA DIGESTÓRIO DE RUMINANTES
RÚMEN: DIGESTÓRIO DE RUMINANTES
ABOMASO: DIGESTÓRIO DE RUMINANTES

sexta-feira, 4 de maio de 2012

SISTEMA CIRCULATÓRIO DOS VERTEBRADOS

CIRCULAÇÃO DAS AVES E MAMÍFEROS



Assim como o coração das aves, o coração dos mamíferos apresenta quatro cavidades. A circulação dos mamíferos é fechada, dupla e completa, sem que haja mistura de sangue venoso com arterial. A eficiência na circulação do sangue favorece a homeotermia corporal.
Tal como as aves, os mamíferos são endotérmicos ou homeotérmicos, o que lhes permite permanecer ativos mesmo a temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Este fato justifica a sua larga distribuição em todos os tipos de habitats, mais vasta que qualquer outro animal (exceto as aves).

Nas aves é a existência de um coração totalmente dividido em quatro cavidades: dois ventrículos e dois átrios. Não ocorre mistura de sangues. A metade direita (átrio e ventrículos direitos) trabalha exclusivamente com sangue pobre em oxigênio, encaminhando-se aos pulmões para oxigenação. A metade esquerda trabalha apenas com o sangue rico em oxigênio. O ventrículo de parede musculosa, bombeia o sangue para a artéria aorta. Assim, a todo momento, os tecidos recebem sangue ricamente oxigenado, o que garante a manutenção constantes de altas taxas metabólicas. Esse fato, associado aos mecanismos de regulação térmica, favorece a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente. A circulação é dupla e completa.
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia. Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas víceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos.
a movimentação constante de ar dos pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribuiu para a manutenção de elevadas taxas metabólicas.


CIRCULAÇÃO DOS RÉPTEIS


Como nos anfíbios, o coração dos répteis apresenta três cavidades: um átrio ou aurículas e um ventrículo. O coração dos répteis crocodilianos apresenta quatro cavidades; dois átrios e dois ventrículos (como o das aves e dos mamíferos). No entanto, mesmo nos crocodilianos observa-se mistura dos dois tipos de sangue (venoso e arterial) que passam pelo coração, embora em proporção menor do que nos anfíbios.
Assim, podemos considerar a circulação dos répteis dupla e incompleta. Em função disso, os animais desse grupo são pecilodérmicos, isto é, adapta a temperatura do corpo a temperatura do ambiente.
No ambiente terrestre, as variações de temperaturas são maiores do que no ambiente aquático. Para manter a temperatura do corpo próximo a do ambiente, os répteis costumam recorrer a fontes externas de calor, como o sol ou a superfície quente de uma rocha. é comum ver répteis expostos ao sol durante o dia. O termo "lagartear" é empregado as pessoas que preguiçosamente se deitam ao sol, a maneira dos lagartos. O termo usado em Zoologia para os répteis que ficam expostos ao sol durante um determinado tempo do dia chama-se Termorregulação.
Quando os répteis sentem-se muito aquecidos, geralmente procuram locais de sombra. Com esse comportamento mantêm a temperatura do corpo praticamente constante em torno dos 37 graus.
Muitas espécies de cobras e lagartos são úteis ao ser humano, pois caçam roedores e outros animais que prejudicam a agricultura e causam doenças ao homem. Entre as cobras porém, há espécies cujo veneno pode ser letal, causando a morte de um grande número de pessoas.
No Brasil, as cobras venenosas podem ser reconhecidas geralmente, pela presença de um pequeno orifício situado entre a narina e a boca: a Fosseta Loreal, um órgão sensorial sensível ao calor. Com ele estas cobras detectam a presença de animais de "sangue quente" (aves e mamíferos), suas presas preferidas. a fosseta loreal está ausente na coral verdadeira, apesar de ser venenosa.

CIRCULAÇÃO DOS ANFÍBIOS


O sistema circulatório dos anfíbios é fechado, dupla e incompleta, porque no coração há mistura parcial de sangue. H´[a mistura parcial porque as duas aurículas não se contraem ao mesmo tempo. O sangue venoso é o primeiro a ser bombeado.
Comecemos com o trajeto do sangue venoso vindo dos diferentes órgãos do anfíbio.
Este segue para a aurícula direita e é impulsionado pelo único ventrículo para o cone arterial que tem uma prega helicoidal que o encaminha para uma artéria pulmonar e depois para os pulmões.
Depois, o sangue oxigenado, vindo dos pulmões, chega a aurícula esquerda pelas veias pulmonares e é impulsionado pelo ventrículo para os diferentes órgãos através da aorta.

CIRCULAÇÃO DOS PEIXES


O sistema circulatório dos peixes é essencialmente um sistema simples, em que o sangue não oxigenado passa pelo coração. Daí ele é bombeado para as brânquias, oxigenado e então, distribuído para o corpo.
O coração possui quatro câmaras, mas somente duas delas (átrio e ventrículo) correspondem às quatro câmaras (átrios pares e ventrículos pares) dos vertebrados superiores. A primeira câmara  do coração de um peixe, ou câmara receptora, é chamado de seio venoso. Tem uma parede fina como a câmara seguinte, o átrio, para qual o sangue passa. Do átrio, o sangue passa para o ventrículo que tem paredes espessas, e é bombeado para fora, passando do cone arterioso para a aorta ventral. O sangue da aorta ventral vai para a região branquial para ser oxigenado, passando pelos vasos branquiais aferentes, depois disso sai das brânquias.
Através das alças coletoras eferentes e vai para a aorta dorsal. O sistema venoso é constituído pela veia cardinal comum, que entra no seio venoso de cada lado do corpo do peixe, sendo constituída pela fusão das cardinais anteriores e posteriores. O sangue da cabeça é coletado pelas cardinais anteriores e o sangue dos rins e das gônadas é coletado pelas cardinais posteriores. As veias abdominais laterais pares, que recebem o sangue da parede do corpo e dos apêndices pares, também entram nas veias cardinais comuns.



TERMOS BIO-CIRCULATÓRIOS

SANGUE ARTERIAL - é o sangue rico em oxigênio.

SANGUE VENOSO - é o sangue rico em gás carbônico.

ARTÉRIA - são vasos sanguíneos que carregam sangue a partir dos ventrículos do coração para todas as partes do corpo.

VEIA - é um vaso sanguíneo que leva sangue em direção ao coração.

AORTA - é o nome dado à maior e mais importante artéria do sistema circulatório do corpo humano, e dela se derivam todas as outras artérias do organismo.

ÁTRIO DIREITO OU AURÍCULA DIREITA - é a cavidade do coração que recebe o sangue venoso (pobre em oxigênio), proveniente da veia cava inferior e a veia cava superior. Deságua no ventrículo direito, de quem é separada pela valva tricúspide. No átrio direito encontram-se duas estruturas importantíssima para o automatismo cardíaco: o nó sinusal e o nodo atrioventricular. O nó sinusal situa-se próximo à desembocadura da veia cava superior, enquanto que o nodo (AV) está próximo da valva tricúspide.

ÁTRIO ESQUERDO OU AURÍCULA ESQUERDA - é a cavidade do coração que recebe o sangue arterial (rico em oxigênio) proveniente das veias pulmonares. Deságua no ventrículo esquerdo, do qual é separado pela valva mitral.

VENTRÍCULO DIREITO - é a cavidade do coração responsável pelo bombeamento do sangue na circulação pulmonar. Recebe o sangue venoso do átrio direito. Deságua no tronco da artéria pulmonar, de quem é separado pela valva pulmonar.

VENTRÍCULO ESQUERDO - do coração humano, fica abaixo do átrio esquerdo. Entre eles fica a valva mitral, somente com duas cúspides. No ventrículo esquerdo existem também as cordas tendíneas e os músculos papilares. Deságua na aorta, de quem é separado pela valva aórtica.